A morfologia natural em Kant e Buffon
Palabras clave:
Buffon, Kant, História natural, MorfologiaResumen
No século XVIII, ao mesmo tempo em que a física de Newton se consolidava no continente europeu, a história natural ressurgia como uma ciência voltada sobretudo para a investigação do particular na natureza. Se a primeira visava o conhecimento das leis gerais dos fenômenos; a última tinha, por objeto, a “prodigiosa multidão” dos seres naturais, em toda diversidade de suas formas. Buffon inspirou-se no empirismo eminente da época para afirmar que o naturalista deveria partir da observação dessas formas e prosseguir, de maneira indutiva, a conhecimentos cada vez mais elevados. Todo e qualquer sistema natural deveria ser rejeitado, segundo ele, pois não passavam de construções artificiais da razão. A história natural deveria, portanto, dada a dimensão indeterminável de seu objeto, avançar indefinidamente em sua extensão, permanecendo uma ciência sempre aberta. Contrapondo-se a essa ideia, Kant afirmará que a concepção sistemática da natureza é uma exigência posta pela própria razão, não podendo, portanto, ser rejeitada pelo naturalista. No interior de sua filosofia transcendental, ele buscará uma maneira de reabilitar seu emprego na história natural, sem, contudo, desrespeitar as exigências antidogmáticas estabelecidas pela crítica.
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