Sensações fortes, ações enérgicas: a ideia de dor como movimento violento dos cirenaicos a Diderot

Autores/as

  • Clara Castro Universidade Federal do Paraná

Palabras clave:

Dor, Movimento violento, Energia, Sensações fortes, Grandes paixões, Grandes ações

Resumen

Este artigo estuda a história da ideia de dor entendida como movimento violento. A escola cirenaica parece ter sido a primeira a propor o prazer como um movimento suave e a dor como um movimento brusco. Na escola do Jardim, essa noção se desenvolve com a física corpuscular de Epicuro. No século XVII, o atomismo epicurista será retomado por Gassendi e disseminado, no século XVIII, sobretudo na obra de autores materialistas, como Diderot e d'Holbach. Essa questão parece estar mais bem desenvolvida na obra de Diderot, mas encontramos uma base mais sistemática tanto em d'Holbach quanto em Buffon. O objetivo deste trabalho é examinar a tradição da relação entre o movimento brusco e as sensações fortes, que culminará, no século XVIII, numa apologia das grandes paixões como as únicas capazes de conduzir a ações enérgicas, ou seja, a grandes ações.

Publicado

2020-06-25

Cómo citar

Castro, C. (2020). Sensações fortes, ações enérgicas: a ideia de dor como movimento violento dos cirenaicos a Diderot. Siglo Dieciocho, (1), 99-118. Recuperado a partir de http://siglodieciocho.com.ar/index.php/sd/article/view/19

Número

Sección

Artículos