A natureza no tempo e a formaçao do mundo civil em Vico

Autores/as

  • Priscila Aragão Zaninetti Universidade de São Paulo

Palabras clave:

Herói, História, Homero, Natureza, Vico

Resumen

Constituída mediante o desenvolvimento e o exercício de instituições celebradas pela  coletividade –as religiões e seus ritos matrimoniais e funerários– a natureza humana é, para Vico, a resultante de um processo continuamente inacabado e suscetível a perder-se. Isso porque, a barbárie consistiria no estado de coisas cujo abandono, apesar de suscitar o início daquele processo e, portanto, a origem da natureza humana, não perdura definitivamente. A barbárie, nesse sentido, parece espreitar cada um dos estágios do processo de humanização ou como um passado, mais ou menos recente, que ainda deixa vestígios ou como um futuro, cada vez mais eminente, que sobrepõe a circularidade à linha do tempo. De qualquer maneira, é somente na dimensão desse tempo, curiosamente, linear e circular, que a natureza  humana pode surgir e, não sem fadigas, deve ser conservada. É somente no tempo que, analogamente, o mundo civil –campo de ação próprio dos homens– pode ser fundado e deve ser mantido. Dito isso, o presente artigo pretende examinar a concepção de natureza humana, apresentada por Vico na Ciência Nova, através daquilo que permitiria o retorno ao momento originário tanto de tal natureza quanto do mundo civil, isto é, a análise crítica da obra homérica.

Publicado

2021-07-30

Cómo citar

Aragão Zaninetti, P. (2021). A natureza no tempo e a formaçao do mundo civil em Vico. Siglo Dieciocho, (2), 13-32. Recuperado a partir de http://siglodieciocho.com.ar/index.php/sd/article/view/38

Número

Sección

Dossier temático